sábado, 30 de maio de 2009

Sto Antonio

Interior da Basílica dedicada a Santo Antonio, Pádua - Itália

Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, com o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo em 15 de agosto de 1195. Era de origem nobre e rica, seu pai Martinho, era Prefeito de Lisboa e a mãe, Teresa, pertencia a alta nobreza. O menino cresceu com boa instrução moral, científica, religiosa. Com o passar dos anos notou riqueza não lhe agradava e sentiu o chamado de Deus.

Estudou os rudimentos - trivium, cômputo, saltério e música. Uma antiga tradição afirma que nessa época fez o seu primeiro milagre, insculpindo na parede uma cruz, afastando assim o demônio que o atormentava...

Com quinze anos entrou, em S. Vicente de Fora, no Mosteiro de Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, onde fez o noviciadoe mudou o nome para Antônio. Em Santa Cruz ultimou sua formação e foi ordenado, sendo-lhe destinado o cargo de Porteiro, pelo que tem a oportunidade de conhecer os recém-chegados Frades menores de S. Francisco que habitavam o eremitério de Santo Antão, nos Olivais.

Foi nomeado então pregador na região da Romanha e encarregado por S. Francisco de ensinar teologia aos frades. Multidões queriam ouvi-lo falar. Sua oratória comovia a todos. Em em Pádua ensina Teologia, retoma o trabalho da escrita e reestrutura os seus Sermões. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris.
Possuía saúde frágil, pois tinha hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Em 1231 sentia-se cansado e esgotado, precisando de descanso.

Os frades fizeram para ele um quarto em cima de uma árvore, mas mesmo assim o povo o procurava. Levan-lhe para Pádua colocado em um carro puxado por bois, mas a viagem era longa..., e Antônio piorava, precisava ficar sentado pois sofria de falta de ar. Recebeu os sacramentos e se despediu de todos cantando o bendito: "Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas..." Depois ergueu os olhos para o céu e disse. "Estou vendo o Senhor". No dia 13 de junho de 1231 faleceu aos 36 anos de idade.

Seu processo de canonização, é o mais rápido da história da Igrej, sendo levado aos altares em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Em 1946 é oficialmente proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII, sendo-lhe atribuído o epíteto de Evangélico pelo vasto conhecimento das Sagradas Escrituras.

Santo Antônio tornou-se o santo de maior devoção de todos os povose o português com maior projeção no mundo. De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.


sexta-feira, 29 de maio de 2009

Musica para a nossa cidade


MÚSICA PARA A NOSSA CIDADE
Em uma época de grandes transformações sociais, ocorreu a formação de uma tradição viva de Osasco, quando esta ainda era um bairro da cidade de São Paulo.
Em meados de janeiro de 1954, padre Joaquim Macedo, paróco da igreja matriz de Santo Antonio, e os senhores João Domingos Corrêa, Mário Torres, Walter Negrelli, Sebastião Perrot, José Carrera, Manoel Fiorita, Albertino de Souza Oliva, entre outros, tiveram a idéia de formar uma banda musical para animar as festas da igreja.
Da idéia, passou-se a realidade e semi oficialmente a banda musical, realizou a sua estréia no dia 24 de janeiro de 1954. No dia seguinte do IV Centenário da cidade de São Paulo, a banda de música só não apresentou-se em virtude da falta de uniformes, e em homenagem ao padroeiro de Osasco a banda veio a denominar-se Corporação Musical Santo Antonio de Osasco. Os primeiros ensaios musicais passaram a ser realizados em um salão contiguo à igreja.
No dia 23 de maio, após farta divulgação do evento de inauguração da banda musical, é celebrado na igreja matriz, a missa a ação de graças. Ao término desta, é apresentado a comunidade, a diretoria da banda, músicos e maestro, o senhor Lázaro de Oliveira.
Acompanhada por diversas associações e a comunidade religiosa, a banda desce a Rua Antônio Agú em direção ao Largo da Estação Osasco, onde se realizaria a primeira audição oficial. Próximo à fabrica de tecidos Beltramo, a sua diretoria incorporou-se ao singular cortejo, em conjunto com a multidão que já era imensa.
No Largo da estação, não tendo sido instalado o coreto prometido pela prefeitura de São Paulo, improvisou-se alguns caminhões que acabaram servindo-se de palco, acomodando perfeitamente os músicos e dando um ar de pitoresco a apresentação.
Aos poucos a população acabou por tomar conta do local para ouvirem as peças a serem apresentadas, algumas inéditas, outras de domínio público: PADRE JOAQUIM; IV CENTENÁRIO; GUARANY, MINERVINA; PÁTEO DO COLÉGIO; BOM JESUS DE PIRAPORA; SINFONIA DO GUARANY; OU VAI OU RACHA; MADRUGADA DE MINHA TERRA E OLHA A CADÊNCIA; todas entremeadas de discursos e palavras religiosas, proferidas pela diretoria e o paróco da igreja matriz. Ao término da apresentação, a banda é parabenizada pela contribuição que doravante poderia trazer para o então Subdistrito de Osasco.
Este texto de minha autoria original, foi feito para o Vídeo “Música para nossa cidade”, exibido em 1995 na Semana Cultural Antonio Agu, outubro de 1995, em Osasco SP.
15 min de duração
produção: Focus Line

Rua Dona primitiva Vianco

Vista de Osasco em 1961

Autonomistas e a Emancipação de Osasco
Em 1944, Osasco passou de zona distrital para subdistrito da cidade de São Paulo. Era uma região industrial em emergente progresso, contribuindo anualmente com impostos no valor de três milhões de cruzeiros. Mas o retorno não vinha através de obras significativas que a prefeitura de São Paulo poderia fazer. Sendo assim um grupo de habitantes teve a idéia de se reunir para lutar em defesa do bairro de Osasco...
A Sociedade Amigos de Osasco – SAO, presidida pelo dentista Reinaldo de Oliveira, viria, então, a travar uma grande luta a favor da Autonomia Político-Administrativa de Osasco. Esse trabalho era feito através da distribuição de panfletos, reuniões e palestras.
Na década de 50, Osasco já contava com as novas empresas que se instalaram no bairro: Fábrica de Tecidos Tatuapé, ADAMAS S. A, Benzenex, Induselet-Charlerói, Osram, Brown Boveri, Rilsan, White Martins, Ford Brasil, Barreto Keller, Comabra, Masul, Forjaço e Braseixos Rockell S. A.
No dia 19.02.1952 a Sociedade Amigos de Osasco realizou uma reunião no Cinema Osasco, onde compareceram representantes da sociedade, das indústrias, do comércio e interessados para, em conjunto, iniciar um movimento visando transformar o subdistrito em município.
Às 21 horas, o Sr. Reinaldo de Oliveira presidente da SAO deu início à reunião na qual foi aprovada a formação da comissão de 50 membros para tratar da organização da “Liga Autonomista de Osasco”. Esta promoveria o desmembramento de Osasco da capital.
A partir de Então passaram a existir em clima de guerra, duas poderosas forças antagônicas: lideradas por Reinaldo de Oliveira, a turma do “SIM”, “representantes de diversas profissões que, pelos sólidos vínculos que os ligavam às atividades produtiva e profunda integração que mantinham com a vida da comunidade, aspiravam, como a história comprova, tão somente melhores condições para toda a população local”. Nair de Salvi Marques - Emancipadora
A outra liderada por Lacydes Prado, era a turma do “NÃO”, também integrada por moradores de Osasco. As reações de ambas acabaram dividindo a opinião pública.
Alguns relatos de emancipadores dão a idéia de como se comportavam e qual era a importância do movimento:
“Quando do primeiro plebiscito uma das mentiras vinculadas pelos adeptos do” “Não” era a de que, se o “SIM” ganhasse, os cigarros custariam 10 centavos mais caro. Outra preocupação era a de que o salário mínimo para o interior seria menor. Isso também era mentira.
O salário mínimo de um município novo tem que ser igual ao do município de onde foi “desmembrado”. Walter Negrelli – Emancipador.
O “SIM” perdeu por uma pequena diferença de 145 votos e, provavelmente, o resultado fora fraudado em virtude das urnas eleitorais terem ficado no cartório local, que era o reduto da turma do “Não”.
“No segundo plebiscito, em 1958, pensamos assim: os fins justificam os meios. Ganhamos por 1283 votos”. Reinaldo de Oliveira – Emancipador
O movimento autonomista foi alçado em assembléia realizada no clube Floresta, em 13.12.1957, sendo decidido que a SADO seria responsável pela documentação a ser enviada até o fim de abril de 1958, à Assembléia Legislativa.
As eleições marcadas para 10.04.1959 foram suspensas pelo Supremo Superior Tribunal Eleitoral que anulou a lei criadora do município.
Em 11.11.1959, o órgão eleitoral, pelo voto de desempate do presidente, indeferiu o pedido daquela agremiação, alegando que persistia a decisão do STF o qual declarou nula a Lei 5.121.
Os autonomistas recorreram ao TSE, que em pronunciamento de 07.06.1961, reconheceu os feitos da lei estadual que concedeu a emancipação e promoveu o desmembramento de Osasco da capital.
Declarando sem efeito a decisão do TER que considerava necessária a realização de novo plebiscito, na mesma data ordenou ao TER à marcação das eleições. Foi então, fixado para o dia 07.01.62 para o pleito.
O prefeito de São Paulo, Prestes Maia, recorreu ao TSE no dia 15 de novembro.
Como o Tribunal não tomou conhecimento do recurso, o chefe do Executivo Paulistano requereu “reclamação regimental” ao Supremo. A liminar foi concedida.
Na madrugada do dia 07 (dia da eleição) o TER reuniu-se e suspendeu a eleição. O descontentamento foi geral em Osasco; muito só souberam da suspensão na hora de votar.
Pela manhã houve o início de um comício com faixas e cartazes para o enterro do STF.
Osasco ostentava luto, faixas pretas foram distribuídas à população e foi organizada uma comitiva com destino ao Ibirapuera, local do gabinete do prefeito, para se conseguir um resultado favorável. Sem deter ninguém, a guarda civil dissolveu a passeata.
No dia uma caravana seguiu em direção ao Museu do Ipiranga, trazendo de lá a chama da pira do altar da pátria, que por sua vez ficaria acesa no largo da estação Osasco, até que fossem realizadas as eleições.
As eleições foram realizadas em 04.02.62 e os resultados apontaram para prefeito o advogado Hirant Sanazar.
A diplomação ocorreu no dia 07 de 02.62 e a posse do primeiro prefeito e vereadores no dia 19.02.62.
As primeiras realizações administrativas que visavam beneficiar o município foram: serviços de tapa buracos, recapeamento da Estrada de Itú e várias ruas do bairro de Presidente Altino, criação da SASMO (Serviço de Assistência Social do Município de Osasco), modernização da coleta de lixo, criação de uma linha circular de transportes coletivos, Convênios, Serviço Telefônico Municipal, aquisição de 15 veículos para serviços diversos, construção da Garagem Municipal no km 21, aquisição de um edifício para abrigar a municipalidade, etc.
O período é marcado por contestações e afirmações sociais, greves eclodem no Brasil inteiro em desagravo ao regime presidencial e posteriormente residencial. Em 1963 diversas empresas de ônibus paralisaram os serviços em Osasco. Em 1967 as Industrias fizeram o seu protesto no âmbito de garantir melhora salarial, era a primeira vez que tal fato ocorria em Osasco.
Mas também o modismo se fez presente com a realização de inúmeros festivais de Música brasileira em Osasco, e a Festa do Imigrante.
Outras manifestações regionais se firmaram ao longo dos anos como a ABAS, Associação dos Artistas Sertanejos e a Casa do Violeiro do Brasil, incluindo a Orquestra de Violeiros, mas a mais representativa é a Corporação Musical Sto. Antonio de Osasco, fundada em 1954.
Aos 47 anos de Emancipação com quase 1.000.000 de habitantes, a cidade de Osasco, possui significativa satisfatória qualidade de vida na região metropolitana que inclui: uma Catedral católico e diversas denominações religiosas, Parques públicos (02), Shopping Center (01), Universidades, Conservatório Musical, Estádio Municipal (02), Centros esportivos (06), Mercados Municipais (03), Creches (35), Terminais Rodoviários (03), Boulervard (02), Monumentos, praças arborizadas (250), modernos Hospitais (02), Policlínicas, Postos de Saúde, Teatro (01), Espaço Cultural (01), Bibliotecas Municipais (03), jornais, emissoras de rádio (02) e televisão (02), Escolas de Ensino Fundamental (29) Emei (6), EMEIEF (02), EMME (01) e a sede da municipalidade com 21 secretárias municipais, enfim a infraestrutura de uma Cidade Trabalho.
Bibliografia:

Oliveira, José Luiz Alves de. Memória de um Bairro chamado Osasco. 1997.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

R. Antonio agu

A Rua Antonio Agu em 1950, esse trecho atualmente é o Largo de Osasco


A história da rua

O imigrante italiano Antônio Agu, ao comprar essas terras distantes 16 quilômetros de São Paulo, implantou aqui uma chácara, a qual chamou de Osasco, o mesmo nome de sua cidade natal.
No mapeamento dessas terras, ficaram estabelecidas três vias de acesso para a estação de trens: a Rua Dona Primitiva Vianco, a Rua Enricco Dell´Acqua (atual Rua Antônio Agu) e a Avenida João Briccola (atual Avenida João Batista). A Rua Dona Primitiva Vianco foi a única a manter o nome original.
A Rua Enricco Dell´Acqua virou Rua Antonio Agu da seguinte forma: entre 1898 e 1919 ela mantinha o mesmo nome, mas, com o início da construção da igreja Matriz de Sto. Antônio, foi necessário que a herdeira de Agu, Giusephina Vianco Enrico, residente na Itália, permitisse que a rua se prolongasse até o alto do morro. Concedia a autorização, o alargamento e prolongamento acabaram ficando a cargo do engenheiro e morador de Osasco, José Ferré. Durante os festejos comemorativos para a construção da paróquia local, que contaram com a presença de Giusephina e família, a rua passou então a chamar-se Avenida Antonio Agu. A cerimônia religiosa aconteceria no dia 13/06/1919, com direito à procissão e demais protocolos clericais.
Naquela época, olhando de onde era a estação, podíamos avistar na Rua Antônio Agu: a casa do chefe da estação e as casas dos operários; a banca de jornais de Savério Spitaletti; residências particulares; as entradas para as Vilas Beatriz e Cerqueira (atual Shopping Osasco); a chácara de Vitório Smeriglio (atual loja Ponto Frio); a fábrica de tecidos (hoje atual Osasco Plaza Shopping); a imponente residência da família Ferré e o resto de terra batida e cheia de charcos ladeada de pés de eucaliptos que foram plantados no tempo de Agu. Durante longos anos essa foi a fisionomia da rua.
Só a partir da década de cinqüenta é que o panorama urbano modificou-se, surgindo casas comerciais, bares, padarias e pequenas lojas de artigos diversos, momento em que já estava ocupada toda a sua extensão, reflexo da modernização e posterior instalação do município de Osasco (1962)
No decorrer dos anos seguintes, o comércio local foi se expandindo e transformando a rua num centro de compras para a população regional. Com as transformações exigidas peal urbanização, a Rua Antônio Agu acabou ganhando um calçadão com aproximadamente 500 metros de extensão, inaugurado na gestão do então prefeito Humberto Parro, e posteriormente modificado e acrescido de palmeiras imperiais na administração de Celso Giglio.
O primeiro Shopping de Osasco – A galeria Fuad Auada, tradicionalmente chamada de Galeria, com 40 anos de vida no calçadão da rua Antonio Agu, com suas lojas e passagem estratégica, sempre marcou presença no dia a dia de seus clientes e freqüentadores. Hoje, após ter passado por uma grande reforma e contando com uma nova administração, ela passou a se denominar Shopping Galeria.
Com estrutura de shopping center e apresentando um visual externo bem moderno graças à sua fachada de vidros azuis, hoje essa galeria conta com lojas amplas e espaços que proporcionam grande conforto para clientes e lojistas, além de uma praça de alimentação com belíssimo visual. Essa praça, aliás já se tornou um ponto de encontro e de lazer para a população onde, semanalmente, ocorrem eventos como: shows musicais, videokê, desfiles e apresentações diversas.
O Shopping Galeria está situado num ponto estratégico do centro de Osasco, oferecendo aos seus freqüentadores, além de uma ligação direta entre as ruas Dona Primitiva Vianco e Antônio Agú, a oportunidade de realizarem boas compras em suas lojas, cujas ofertas e promoções garantem produtos de qualidade, marcas e grifes. São mais de 40 lojas no piso inferior, o qual também conta com um serviço de sonorização ambiental, posto de informações, opção de lazer e amplo estacionamento. Em breve, também, será inaugurada outra área comercial no 2º piso do shopping.
Em 1995, foi inaugurado o Osasco Plaza Shopping, que embelezou arquitetonicamente a rua Antonio Agu, e contribuiu para a revitalização do centro comercial. Ali, porém, no mês de junho do ano seguinte aconteceria uma explosão acidental que ocasionou centenas de vítimas fatais, deixando de luto toda a cidade e todo o país. Mesmo assim, passados quatro anos do trágico episódio, o Plaza apresenta recuperação recorde e nenhuma loja vazia. Estima-se hoje que um público de mais de 50 mil pessoas freqüente diariamente os corredores do Shopping.
Sempre em processo de franca expansão, a rua que se transformou num verdadeiro mercado central de diversos segmentos, serve também como ponto preferido para sediar grandes comércios e empresas que se tradicionalizam pelo endereço estratégico. Um exemplo bem recente á o da “Brasilcard”, empresa de cartões de crédito que começou a atuar efetivamente na região de Osasco graças ao seu comércio intenso e bem diversificado, porém carente de opções carente de opções para financiamento de crédito. É para suprir essa carência que o Brasilcard pretende se firmar: atendendo ao trabalhador do mercado informal, aquele que possui renda, mas não tem como comprova-la, paga com pontualidade, mas mesmo assim, muitas vezes não consegue crédito, muito menos um cartão. Trata-se, é claro das classes trabalhadoras C e D, grande maioria do fluxo transeunte da rua Antônio Agú.
Da estação ferroviária de Osasco, onde desemboca a nossa rua, milhares de pessoas vindas de Carapicuíba, Barueri, Itapevi e outras regiões vêm, diariamente, trabalhar em nossa cidade e prestigiar o nosso comércio local. A elas também se deve tanto desenvolvimento. E, é claro, ao osasquense fiel, apaixonado por Osasco, que, mesmo tão próximo dos grandes centros comerciais de São Paulo, nunca deixa de valorizar a concorrência e a criatividade de nossa gente empreendedora, gente que está na direção das grandes lojas como também está em cada esquina da Rua Antonio Agu.

José Luiz Alves de Oliveira, pesquisador da História de Osasco e autor do livro “Tempo, História e Nanquim”.

história


Didi Viana, promessa para o Cinema Nacional em 1930
Didi Viana , nasceu em Ipauçu, 27 de junho de 1906 e faleceu em São Paulo, 20 de julho de 1976. Foi uma das msas da produtora Cinédia.
Seus filmes:
Bonequinha de Sêda (1936)
Alô Alô Carnaval (1936)
Lábios Sem beijos (1930) .... Didi