segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Estação Osasco - 1994

A Estação de trens de Osasco em 1994, foto de José Luiz Alves de Oliveira

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dom Agnelo Rossi

Dom Agnelo Rossi, recebendo o titulo de cidadão osasquense, na igreja matriz em construção. Hoje Catedral de Sto. Antonio - Osasco. 1970
Foi a segunda solenidade externa da Câmara municipal.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Bairro do Mutinga

Bairro do Mutinga



O sitio Mutinga pertenceu primitivamente a Dona Maria Leite de Barros e Ignácio Correa de Lemos, por concessão do Diretor do Aldeiamento de Indios de Pinheiros.

Em 1803 foi vendido a Ignácio Correa de Lemos, que vendeu em 1834 á Domiciano Zacharias, reservando para si mesmo o local de sua moradia e dois quintais, a que acabou sendo denominada de sitio da Vargem.

Falecendo Domiciano Zacharias, o mesmo passou em partes iguais para os herdeiros: Jeremias, Britibaldo, Joana e Emilia.

Britibaldo e Jeremias faleceram, e suas respectivas partes foram para suas irmãs Emilia e Joana, casadas com Henrique José de Camargo e Alexandre José de Siqueira.

Por escritura de divisão amigável feita em 1878, o sitio foi dividido, Siqueira ficou com a parte de cima (denominado Itahym ou Cachoeirinha), Camargo com a parte debaixo, próxima ao rio Tietê. Este ficou com o nome de Mutinga.

Henrique José de Camargo morreu em 1913 e o sitio foi partilhado entre os herdeiros: a viúva Emilia Zacharias de Camargo, Abigail de Camargo (casada); Maria de Camargo (casada ); Isabel de Camargo (casada); Ana de Camargo (casada); Raphaela de Camargo (casada); Felicia de Camargo (casada); Leonor de Camargo (casada); Margarida de Camargo (solteira); José Augusto de Camargo (casado); Misael Zacharias de Camargo (casado); Jeremias Propheta de Camargo (falecido antes do inventário, casado com Anna Ferreira, também falecida, e representada pelos filhos: Izabel de Camargo; Genésio de Camargo; João de Camargo; Maria de Camargo; Dolores de Camargo; Amélia de Camargo.

Christovão de Camargo, (casado); Joaquim Octaviano de Camargo (casado); Belisario Zacharias de Camargo, (casado); Laurindo Roque de Camargo, (casado com); João Baptista de Camargo, (casado).

Antes de falecer, Henrique José de Camargo fez um testamento, deixando para seus filhos Laurindo Roque de Camargo e a irmã Maria Margarida Abdias de Camargo, uma parte da propriedade.

Em 10.08.1909, Henrique José de Camargo e esposa, doaram ao menor Joaquim Domingos de Camargo, dois alqueires de terras na fazenda Mutinga.

O primeiro a vender terras foi a viúva, Emilia Zacharias de Camargo em 21 de março de 1917, para James Chester Baggot

Com o passar dos anos, a terras foram vendidas, e dividindo-se cada vez mais.

Colégio Misericórdia - Osasco

O Colégio Nossa Senhora de Misericórdia, inaugurado em 1943, através dos trabalhos das reverendas Úrsula Carew, Maria Éster Martins, Maria Celeste Ortiz Patto e Maria Silvia Lopes. Com o nome oficial de Escola de 1º e 2º graus Nossa Senhora da Misericórdia, e dirigido pela irmã Francisca Gralato, o colégio ministra aulas em dois períodos diários, manha e tarde, podendo hoje oferecer os cursos de Pré-escola, 1ª a 8ª séries, Magistério, com especialização em Pré-escola, e laboratório em análises químicas para mais de 2000 alunos matriculados. Em 1991, a escola inaugurou seu último prédio, o Ginásio de esportes, que tem capacidade para 600 pessoas.

Um pouco de história
Em 1943, na inauguração da pequena unidade, após a benção e discursos de vários convidados de honra, dentre eles, o arcebispo de São Paulo José Gaspar de Afonseca e Silva, uma das colaboradoras e amigas da escola, Alzira Junqueira do Val, doou dez contos de réis, grande quantia em dinheiro para a época.
A princípio, o Misericórdia atenderia a Escola Primária e Escola Profissional, porém como as obras do colégio ainda estavam inacabadas, foi iniciado o programa escolar apenas com o curso primário, contando com cerca de 76 alunos matriculados. As obras só foram terminadas em 1944, um ano depois de sua inauguração, passando então a matricular alunos para o curso profissional, com duração de 3 anos.
A primeira grande perda para aconteceu em 1945, quando a reverenda Esther pinto Martins, submetida a uma intervenção cirúrgica, veio a falecer.
Na 1ª quinzena de Outubro de 1951, foi realizada a inspeção às dependias da escola, tendo como objetivo a fundação do curso ginasial, em lugar do profissional. Passando pela fase da aprovação, no mesmo ano, o Misericórdia atendia 23 alunas do recém-implantado programa. Daí para frente, o tradicional colégio só progrediu. Em 55, passou a ter também em seu quadro letivo, alunas do curso Magistério. As primeiras professoras formadas pelo curso do Misericórdia receberam os diplomas em 57.
A pedra fundamental do salão nobre do colégio foi lançada em 14 de dezembro de 1957, na presença do reverendo Nazareno, que oficializou a cerimônia, seguido de Leonardo de Carlo, presidente da comissão pró-construção do salão, obra esta, concluída em 1959.
Ampliando seu atendimento, no período de 75 a 78, funcionaram no colégio os cursos técnicos de Secretariado, Química e supletivos de 1º e 2ª graus. A partir de 75, foi instalado também no diurno, o curso colegial de Auxiliar de laboratório de Análises Químicas e pré-escola, que surgiu em substituição ao antigo curso infantil, ou pré-primário.