terça-feira, 8 de março de 2011

Av. dos Autonomistas

AVENIDA DOS AUTONOMISTAS

     Com pouco mais de seis quilômetros de extensão, a nossa Avenida dos Autonomistas tem uma história singular. A principio porque ela já teve diversas denominações: Estrada de Ytú; Estrada São Paulo-Ytú, Avenida Número 5; e o trecho que fica entre a Rua Dona Primitiva Vianco e a Avenida Maria Campos utilizou, durante a década de 40, o nome de Antonio Vianco, genro e primo de Antônio Agu. Na década de 60 é que passou definitivamente a utilizar o nome de Avenida dos Autonomistas, homenageando, desta forma, os moradores de Osasco que lutaram por sua Emancipação Política e Administrativa de São Paulo.
     Em seguida, podemos citar o grande desenvolvimento sócio-econômico do qual essa via foi palco, quando do início das primeiras instalações industriais em sua extensão. Eternit do Brasil (1941), CIMAF (1946), Brown Boveri (1957) e White Martins (1960) são alguns exemplos dessa importante ocupação.
     Além das empresas e do comércio emergente, outra importante ocupação remanescente dos anos 20 é a do Quartel de Quitaúna, ao redor do qual erigiu-se todo um povoado.
Com o inicio da industrialização, a Avenida começou a assumir proporções cada vez mais expressivas, atraindo mais e mais investidores. Hoje, podemos citar a localização de vários empreendimentos empresariais como: Osram do Brasil; Agip Liquigás; Hospital Cruzeiro do Sul; Concessionárias Volkswagem (Save), General Motors (Ricavel) e Mercedes Benz Veículos; Grupo Irka e Mundo Novo Show Room da Construção. Outros destaques que são a cara da Autonomistas: Telesp / Telefônica, Sport Center Lopes, D. Paschoal, Moraes Pinto, Restaurante Paulínia, Rincão Gaúcho, Pastorinho, Tapeçaria Autonomistas, Instituto Oftalmológico, Consórcio Remaza, Bingo Estoril, Cobraseixos, Ginastic Esports Center, Terminal Rodoviário Vila Yara, além de dezenas de agências bancárias e outros estabelecimentos.
     Com a inauguração dos hipermercados Wall Mart e Carrefour, em 1996, a Avenida dos Autonomistas ganhou, definitivamente, a característica de pólo comercial dentro do município. Foi também nesse ano que o Teatro Municipal de Osasco ganhou vida e forma, passando a levar para a Autonomistas milhares de cidadãos em busca de cultura e diversão.
     Quem se propor a caminhar por toda a extensão da Avenida dos Autonomistas ainda nos dias de hoje terá surpresas interessantes... No sentido Quitaúna, poderemos ver as construções erguidas na década de 20 para abrigar uma unidade do Exército Brasileiro; na capela existente será possível apreciar a imagem que Antonio Raposo Tavares carregava em suas incursões pelo interior do Brasil, também é possível admirar uma escultura feita pelo italiano Zani, também da década de 20.
     Alguns metros adiante encontraremos a Igreja de Nossa Senhora Imaculada Conceição, erguida nos anos 50 e reformada nos anos 80. mais alguns metros e encontraremos mercados, bares e empresas de grande porte, além da simpática Praça das Nações e suas respectivas bandeiras, que nos faz lembrar os imigrantes que para Osasco vieram.
     Uma das poucas construções da época de Antonio Agu, fica como que à espreita, rodeada de árvores, bem de frente à Avenida João Batista: o atual museu, um chalé construído pelo banqueiro italiano Giovanni Bricola, o qual hoje abriga uma parte da nossa história e possui dados relacionados à cidade de Osasco e a alguns de seus personagens ilustres. Saindo da antiga casa mal assombrada, é possível observar o movimento da importante avenida e o grande fluxo de automóveis que hoje nela transitam.

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