J O S E F l NA
Uma vida de dedicação e amor à cidade que tanto ajudou a construir!
Uma das mais antigas moradoras de Osasco, admirada e estimada por sua simpatia, jovialidade e espírito caritativo, faleceu no dia 31 de agosto de 1974, aos 72 anos de idade, trazendo profunda tristeza a todos que tiveram o privilégio de conhece-la, pois apesar de sua idade já avançada, dona Josefina Carvalho Gagliardi reazia sempre consigo um arrojado espírito de luta e vontade de vencer, sentindo-se feliz na busca da felicidade dos outros.
Um pouco de sua vida
Nascida aos 06 de fevereiro de 1902 na rua André Rovai, centro de Osasco, filha
de Manoel Carvalho e Henriqueta Guidi Carvalho — ele espanhol e ela italiana — de-dicou sua vida ao ensino escolar.
Seus pais possuíam, um ar¬mazém, na mesma rua e, lo¬go após o fechamento do mesmo, Josefina fundou ali uma escola — uma das pri¬meiras em: toda esta região! — e nela começou a ensinar com afinco e dedicação. Es¬tudar, naquela época, era coisa para privilegiados, mas a encantadora jovem não de¬sanimou e conseguiu levar "as primeiras letras", a um grande número de osasquenses.
Organizada a escola, logo vieram as dificuldades e Josefina viu-se obrigada a prestar exame para receber a "prática licenciada", sem a qual não poderia lecionar. Sem muita dificuldade, conseguiu sua licença e pôde então continuar a dar aulas, coisa que adorava.
Em pouco tempo, sua escolinha particular começou a ganhar grande prestígio e chegou a possuir número ex¬cessivo de alunos — mais de oitenta. Muitos daqueles meninos e meninas de então são hoje influentes pessoas que ocupam posições de des-taque em nossa sociedade, como é o caso do dr. Mario Sasia, renomado médico, que afirmou: "Foi com Josefina que aprendi o abc".
A jovem professora foi também uma das primeiras osasquenses a pro¬videnciar o título de eleitor, numa época em que predo¬minavam os partidos PRP - Partido Republicano Paulista e PD - Partido Democrático.
Josefina casou-se com Paschoal Antonio Gagliardi, conhecidíssimo e estimado em Osasco, faleci¬do em março de 1972. Fre¬qüentadora assídua da A. A. Floresta, ela contava sempre contava que nos tempos de sua ju¬ventude, as mocas dividiam-se em dois grupos: as que não atravessavam a linha da Sorocabana e as que atraves¬savam. ou seja: as que frequentavam a A. A. Floresta e as que frequentavam o Atlé¬tico, em Presidente Altino.
Antes de falecer, Josefina residi à Rua Natanael Tito Salmon com o enteado Nícola Galiardi, o Zi, pessoa demais estimada por ela.
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